Indicação Clínica: Cirrose hepática
Tipo de Estudo: Experimental.

Resumo: O objetivo do estudo é avaliar a eficácia do tratamento experimental da cirrose hepática pelo transplante de células-tronco mesenquimais (CTMs) em monoterapia e também em combinação com ozonoterapia. Ratos Wistar brancos (n= 45) foram utilizados como objeto de nosso estudo. Após a modelagem da cirrose hepática (por nossa própria técnica / grupo 1), a monoterapia com MSCs autólogas foi realizado no grupo 2 e a ozonoterapia no grupo 3. Em seguida, os animais dos grupos 2 e 3 foram tratados com injeção única de células-tronco mesenquimais autólogas. Os animais foram retirados do experimento antes da terapia celular, 1 mês e 3 meses após o transplante de células, o estado morfológico e morfométrico do fígado foi estudado neles com posterior processamento estatístico dos resultados obtidos. Em 1 mês e 3 meses após o transplante de MSCs uma melhora do quadro histológico do fígado danificado em ratos, recebendo uma monoterapia com MSCs autólogas (grupo 2), e em ratos, foi obtida terapia celular combinada com ozonoterapia (grupo 3). Este fato foi comprovado pela diminuição estatisticamente significante da espessura dos septos do tecido conjuntivo (ρ = 0,0041), da quantidade de células binucleadas (ρ = 0,045) e da intensidade das alterações distróficas nos hepatócitos (p = 0,038). O transplante de células-tronco mesenquimais autólogas como monoterapia, bem como em combinação com ozonoterapia, leva a uma melhora estatisticamente significativa do quadro histológico da cirrose hepática experimental, tanto em um mês como três meses após a terapia celular. Ratos, que receberam a ozonoterapia antes do transplante de MSCs mostraram estatisticamente melhores índices morfométricos, tanto no período de 1 mês como de 3 meses após a terapia celular do que os ratos, que foram tratados somente com MSCs.