A técnica de nebulização relatada aqui pode ser usada para inativar vírus com ozônio em grandes volumes de fluidos corporais, como plasma, sangue parcial e talvez sangue total em um curto período de tempo. O Colifago MS2 foi usado como modelo por ser seguro, fácil de manusear e mais resistente a desinfecções químicas do que vírus como o HIV. As curvas teóricas e pontos experimentais, descrevendo a inativação do ozônio de MS2, formam um semi-sigmóide de dados congruentes. Houve uma redução (> 7 log10) na viabilidade de MS2 e as possibilidades de minimizar a concentração de ozônio necessária para matar os vírus são indicadas.
A análise foi expandida para levar em conta a interação do ozônio com uma suspensão de vírus na forma de um filme fino a partir dos resultados experimentais de Bolton, et al. Encontramos novamente um semi-sigmóide de dados congruentes para o seu caso, ou seja, descrevendo a inativação do ozônio do vírus influenza A (cepa WSN) e o vírus da estomatite vesicular ao longo do tempo. Para o método de nebulização, o tempo de exposição das gotas com ozônio é de alguns segundos, enquanto para o método de película fina o tempo de exposição é medido em horas.