Objetivos: Neste estudo, os efeitos da ozonioterapia na cicatrização de feridas secundárias foram avaliados histologicamente e imuno-histoquimicamente.
Material e métodos: Material e Métodos: 8 porcos saudáveis foram utilizados neste estudo. Seis feridas com 10 mm de diâmetro foram criadas através da técnica de punch na gengiva palatina de cada porco. O gás ozônio foi aplicado em apenas 3 feridas (grupo teste) e as 3 restantes foram deixadas para cicatrização natural (grupo controle). Amostras de biópsia foram retiradas de uma das feridas de cada grupo no terceiro dia, de outra ferida de cada grupo no sétimo dia e de outra no décimo dia. Análise histológica de rotina e coloração imuno-histoquímica foram realizadas para investigar as expressões do fator de crescimento transformante beta (TGF-β) e (VEGF).
Resultados: Resultados: Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos teste e controle em relação às fibras colágenas, formação epitelial e escores de inflamação. A expressão de VEGF encontrada no grupo teste foi estatisticamente maior do que as amostras do grupo controle coletadas no 3º e 7º dia. Não houve diferença estatística entre os grupos teste e controle em termos de expressão de TGF-β em nenhum dos dias de amostragem.
Conclusões: Conclusão: A aplicação tópica de gás ozônio pode ser eficaz nos estágios iniciais da cicatrização de feridas, aumentando a quantidade de expressão de VEGF. Relevância clínica: A aplicação tópica de gás ozônio pode ser eficaz nos estágios iniciais da cicatrização de feridas orais.