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Câmara Federal recebeu solicitação da Aboz pela Ozonioterapia no combate à Covid 19
O Presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, recebeu a carta da Associação Brasileira de Ozonioterapia – Aboz – na qual o presidente da Aboz, Dr. Arnoldo de Souza, solicita a utilização da Ozonioterapia em pacientes com Covid 19.
A notícia ganhou grande espaço na coluna do jornalista Ancelmo Góes do jornal O Globo, de 25/6/2020, com entrevista do presidente da Aboz. “As propriedades já conhecidas do ozônio medicinal permitem afirmar com segurança que a técnica pode contribuir de forma positiva no tratamento da Covid-19”, explica Arnoldo.
A solicitação tem base na recomendação do Conselho Nacional de Saúde (CNS), aprovada mês passado, para inclusão das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) como tratamento complementar no combate à doença, fundamentada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
As Pics
As Práticas Integrativas Complementares (PICs), entre as quais se insere a Ozonioterapia, são recursos terapêuticos utilizados para prevenir doenças e também para amenizar sintomas de doenças crônicas. Atualmente, 29 delas são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e estão presentes em 54% dos municípios, nos 27 estados brasileiros.
As PICs são aprovadas legalmente pela Portaria GM/MS n° 971, de 3 de maio de 2006, quando se implantou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC), que segue diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Ozonioterapia
A Ozonioterapia é uma técnica que utiliza a mistura gasosa oxigênio-ozônio para fins medicinais, com aplicações múltiplas em Medicina, Odontologia e até mesmo Medicina Veterinária. Descoberto em 1840, o ozônio começou a ser utilizado na área da saúde ainda no século XIX, por médicos alemães.
Muito difundida em toda a Europa, a Ozonioterapia também tem sido utilizada no Canadá, México, China, em 23 estados dos EUA e Cuba, que detém hoje a maior experiência da utilização do ozônio na saúde pública. Em muitos países, o procedimento faz parte dos tratamentos pagos pelos seguros-saúde dos governos, como é o caso da Alemanha. No Brasil chegou em 1975.
Os benefícios do ozônio
Formado pelo rompimento das moléculas de oxigênio (O2), o ozônio (O3) é um dos oxidantes naturais mais potentes com importantes propriedades bactericidas, fungicidas e antivirais, sendo um poderoso germicida. Sua eficácia é determinada pela frequência da aplicação das doses, a utilização adequada e o estado do paciente.
SEGUE REPORTAGEM NA INTEGRA E LINK DE ACESSO
Rodrigo Maia recebe pedido da Aboz para liberar a ozonioterapia em pacientes com Covid-19
25/06/2020
A Associação Brasileira de Ozonioterapia, presidida por Arnoldo de Souza, enviou carta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Pede a aprovação urgente de projeto de lei que autoriza o tratamento feito com ozônio em pacientes com Covid-19. A tecnologia vem sendo usada em atletas, como Cristiano Ronaldo e Neymar.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão do Ministério da Saúde, aprovou, mês passado, uma recomendação para inclusão e divulgação de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) na assistência ao tratamento para combater a Covid-19. A decisão é fundamentada nas orientações da Organização Mundial da Saúde, que incentiva a utilização das Práticas Integrativas como tratamento complementar.
No Brasil, desde 2006, o SUS já implementa a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que conta com 29 modalidades, entre elas a ozonioterapia. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, a OMS acompanha pesquisas sobre as mais diversas possibilidades de tratamento: "Ainda há mais dúvidas do que certezas. Mas as propriedades já conhecidas da ozonioterapia permitem afirmar com segurança que a técnca pode contribuir de forma positiva no tratamento da Covid-19. " Para falar sobre a técnica, o presidente da Associação brasileira bate um papo com a turma da coluna:
Quais são as evidências científicas de que a ozonioterapia seja eficaz no tratamento da Covid-19?
É uma técnica secular, de aplicação simples e de baixo custo, que funciona em rede, recuperando o equilíbrio interno e a fisiologia orgânica, em sinergia com as medicações clássicas que estão em uso nos pacientes da Covid-19, atuando no processo inflamatório e na modulação imunitária. A técnica aumenta a oferta de oxigênio, atenuando a dor e melhorando os quadro tromboembólicos.
Quais os países que estão usando a terapia?
Há vários países. Entre eles, Espanha, China e Itália, onde há inclusive ensaios clínicos com resultados benéficos como, por exemplo, menor tempo de internação, melhora geral do quadro clínico e da utilização do oxigênio (reologia), redução da inflamação pulmonar e proteção das células em relação aos danos causados pela Covid-19.No Brasil, cerca de cinco mil profissionais de saúde já se qualificaram para aplicar a técnica nos cursos da Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ). Em maio, o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP) aprovou proposta da ABOZ para um estudo multicêntrico de avaliação da ozonioterapia em pacientes com coronavírus. A expectativa é que até o fim do ano já se tenha resultados científicos concretos e qualquer hospital interessado em participar pode procurar diretamente a ABOZ.
No Brasil, o Ministério da Saúde reconhece a ozonioterapia, mas o Conselho Federal de Medicina ainda a define como prática experimental e ameaça recorrer ao STF caso o PL 1.383/20 seja aprovado pelos parlamentares. Na sua opinião, qual é a razão dessa confusão?
A verdade é que há conflitos de interesses muito pesados. Seria muito bom para o país se a Câmara dos Deputados aprovasse logo este projeto emergencial, apresentado pela Deputada Federal Paula Belmonte para o tratamento da Covid-19 com a ozonioterapia, e votasse junto o Projeto de Lei nº 9001/17, que regulamenta a técinca em todo Brasil e já foi aprovada pelo Senado. É importante lembrar que, em 2019, uma Comissão de Deputados Federais esteve em Portugal para conhecer a ozonioterapia no país, que é amplamente difundida e auxilia até no tratamento dos problemas de coluna do presidente da República, e na lesão de joelho do atleta Cristiano Ronaldo. Estudos da Universidade de Haifa, em Israel, e do Centro de Investigaciones Del Ozono, em Cuba, apontam a possibilidade de redução em até 90% nos custos no tratamento de feridas crônicas em membros inferiores e gangrenas diabéticas e até 80% na taxa de amputação. Também estima-se a diminuição em pelo menos 30% nos custos do SUS pela aplicação do Ozônio Medicinal em patologias como hepatite crônica e hérnia de disco, por exemplo. Nesse momento que vivemos, poder-se-ia até dizer que a negação da ozonioterapia seria uma postura terraplanista.
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/rodrigo-maia-recebe-pedido-da-aboz-para-liberar-ozonioterapia-em-pacientes-com-covid-19.html