Ozonize-se
História da ozonioterapia
1840
O gás ozônio foi descoberto pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Schoenbein, que observou um odor característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga elétrica. E, pela frequência sistemática com que isto ocorria, o chamou de “ozein”, que em grego significa “aquilo que cheira”.
1857
O físico Dr. Werner Von Siemens desenvolveu o Gerador de Alta Frequência, aparelho que forma o gás ozônio em átomos de oxigênio por meio de descargas elétricas.
1914-1918
Durante a 1ª Guerra Mundial, médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para tratamento de feridas em soldados, conforme já publicado na revista THE LANCET, nos anos 1916 e 1917.
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, inicialmente para combater a ação de bactérias e germes na pele humana.
1935
Erwin Payr, importante cirurgião austríaco e professor em Leipzig, experienciou o tratamento com ozônio por seu dentista, E. A Fisch, e apresentou uma publicação de 290 páginas intitulada "O tratamento com ozônio na cirurgia".
Este foi o início da Ozonioterapia que conhecemos hoje. A ausência de materiais adequados e resistentes à oxidação – como plásticos para aplicação local de ozônio em feridas, ou insuflação retal do gás - tornava sua utilização complicada, razão pela qual foi esquecida durante um tempo.
1975
No Brasil, o médico Heinz Konrad iniciou a prática em sua clínica em São Paulo, e com ela trabalha até hoje. Em meados dos anos 90, Dr. Edison de Cezar Philippi (in memorian) introduziu a prática em Santa Catarina e difundiu a Ozonioterapia em inúmeros cursos e congressos.
1979
Hans H. Wolff dedicou sua vida à pesquisa e à aplicação do ozônio. Em 1979, um ano antes de sua morte, publicou seu livro "O Ozônio Medicinal" – no qual apresenta sua pesquisa e prática médica do uso do ozônio. Ele fundou a Sociedade Médica Alemã de Ozônio, posteriormente renomeada Sociedade Médica para Aplicação Preventiva e Terapêutica do Ozônio.